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<a href="http://www.cidadania.org.br/conteudo.asp?conteudo_id=1854" eudora="autourl">http://www.cidadania.org.br/conteudo.asp?conteudo_id=1854<br><br>
</a><b>Grupo de Cardoso apresenta seu trabalho na PrepCom III<br>
</b></font><font face="arial" size=1>18/9/2003 11:16:00<br><br>
</font><font face="Verdana" size=2>Paulo Lima - Genebra<br><br>
Com um plenário repleto de organizações não-governamentais de todas as
partes do mundo, John Clark, Diretor da Secretaria Executiva do Painel de
Alto Nível sobre Sociedade Civil das Nações Unidas, apresentou um
relatório parcial sobre os avanços até o momento desta iniciativa.
<br><br>
Segundo Clark, as relações entre a ONU e a Sociedade Civil têm aumentado
de intensidade e qualidade, principalmente a partir dos anos 90. Contudo,
o Secretário Geral, Kofi Annan, não está satisfeito e por isso iniciou um
processo de reforma dos mecanismos de relação entre as partes. As Nações
Unidas reconhecem que a Sociedade Civil é indispensável na aplicação dos
acordos firmados nas Conferências de Chefes de Estado que esta propugna,
que é o interlocutor que monitora, acompanha e critica. No processo
interno de formulação do Painel de Alto Nível foram criados doze grupos
de apoio. São quadros oriundos do setor privado, outros com experiência
em organizações da sociedade civil - o próprio John Clark vem da Oxfam GB
-, diplomatas e ex-funcionários da ONU compõem sua assessoria, sob a
coordenação de Fernando Henrique Cardoso. <br><br>
O grupo está organizando consultas em algumas partes do mundo e
recentemente concluíram uma no Rio de Janeiro. Também se anuncia um
relatório para maio de 2004 e uma pesquisa está sendo realizada para
conhecer melhor as relações entre as ongs e os processos das Nações
Unidas. A pesquisas e maiores informações sobre o "Grupo
Cardoso" estão em:
<a href="http://www.un.org/reform/panel.htm">www.un.org/reform/panel.htm</a>.
<br><br>
Ao fim da apresentação teve início o debate. Várias ongs e associações
presentes ressaltaram a contradição entre esta iniciativa e a realidade
dos trabalhos preparatórios da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da
Informação. Minutos antes, na mesma sala, numa reunião de um grupo de
trabalho sobre governança da Internet, a sociedade civil e o setor
privado, puderam fazer comentários sobre suas prioridades por cinco
minutos cada e se retirar, de maneira constrangedora, da sala. <br><br>
A pergunta que realmente vale muito dinheiro é por que se despende tanto
recurso para trazer representantes de Ongs de várias partes do planeta
para que tenham que ficar calados e sejam retirados como "crianças
que não sabem se comportar" das reuniões? <br><br>
*<a href="mailto:plima@rits.org.br">Paulo Lima </a>é historiador e
Diretor Executivo da Rits.</font><font face="verdana" size=2>
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